Inteligência Artificial Corporativa com Responsabilidade

Como consultor de sistemas com anos de experiência no mercado, acompanho de perto a maneira como a inteligência artificial (IA) está sendo colocada em prática nas empresas. Recentemente, um post no LinkedIn de Matheus Lima chamou minha atenção:

Ele critica a confusão entre automação e IA, bem como a promessa de resultados rápidos sem a preparação adequada. Essa reflexão me inspirou a compartilhar minha visão sobre o assunto.

Automação x Inteligência Artificial

Tenho observado que, frequentemente, o termo “inteligência artificial” é usado de forma equivocada.

Para mim, automação é simplesmente a execução de tarefas repetitivas sem intervenção humana, enquanto a IA representa uma revolução: ela aprende, se adapta e pode tomar decisões complexas com base em grandes volumes de dados.

Em 2025, vemos exemplos de agentes de IA que transcendem o simples automatismo, mas, infelizmente, muitas empresas ainda se confundem e acabam se enganando ao acreditar que a tecnologia é uma solução mágica.

A Estratégia é o Ponto de Partida

Acredito firmemente que investir em IA exige uma estratégia sólida.

Não basta adquirir a ferramenta mais avançada do mercado; é essencial que a implementação esteja alinhada aos objetivos e desafios reais da empresa. Pessoalmente, sempre recomendo uma análise aprofundada dos processos internos antes de qualquer decisão.

Relatórios recentes da Forbes e do MIT Technology Review reforçam que a ausência de uma estratégia bem definida é um dos maiores obstáculos para o sucesso na adoção da IA.

Preparação: A Base do Sucesso

Em minha trajetória profissional, aprendi que a tecnologia, por si só, não é suficiente.

O sucesso da IA depende de uma preparação interna robusta: processos bem estruturados e equipes capacitadas são indispensáveis. Investir em treinamento e no desenvolvimento contínuo dos profissionais faz toda a diferença.

Estudos da IBM já mostram que a falta de recursos humanos qualificados é um dos principais entraves que as empresas enfrentam na era da IA, por exemplo.

Medir o Impacto para ter Realidade nos Resultados

Não podemos cair na armadilha de acreditar que a IA magicamente resolverá todos os problemas. Para mim, é fundamental definir métricas claras que avaliem o impacto real dessa tecnologia, seja na eficiência operacional, no engajamento dos clientes ou na capacidade de inovar em produtos e serviços.

Somente com resultados mensuráveis é que podemos ajustar estratégias e garantir um retorno sólido do investimento.

Sem uma cultura organizacional que compreenda as possibilidades e limitações da inteligência artificial, as empresas estão fadadas a frustrações. Por isso, investir na formação contínua das equipes não é apenas recomendável, é indispensável para que qualquer iniciativa de IA atinja seu potencial máximo.

Referências

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